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sábado, 3 de setembro de 2016

Roberto Oliveira é o vencedor da Copa Integração PR/SC 2016 - Categoria GT!


Num domingo de sol e até quente, foi realizada a etapa paranaense da Copa Integração PR/SC 2016 na pista da CAAR. Dezessete pilotos inscritos para disputar as três categorias: 1/10 EP, GP e 1/8 GT. Do ponto de vista da participação as categorias 1/10 GP e 1/8 GT foram um sucesso com oito pilotos disputando o título da etapa em cada uma delas. A EP decepcionou com apenas quatro pilotos inscritos, sendo que três deles também disputaram a GP e apenas o piloto Diogo Maia, de Joinville, disputou exclusivamente a EP.





1/8 GT

Oito pilotos formaram o grid da GT e pelo entusiamo dos próprios nos dá esperança de um renascimento da categoria que vinha penando com grids de quatro pilotos e nestas duas últimas corridas o grid foi expressivo com 12 pilotos na anterior e 8 nesta.

A tomada de tempo foi toda de Alexandre Hirata, o Japonês Voador, campeão paranaense e catarinense na 1/10 GP e que estreava na GT com seu IGT8 e que aparentava que levaria o troféu da etapa. Na segunda posição da tomada de tempo ficou Roberto Oliveira que sempre é rápido nas provas.

A pole do Alexandre Hirata com uma volta de 14,879, se não me engano, é recorde na pista da CAAR para a categoria.


1ª Bateria

Dos oito pilotos participantes apenas quatro estavam na disputa do título da Copa Integração, pois o requisito era a participação em ambas etapas. Eram eles o Roberto de Oliveira, Ângelo Strassburger, Helton Luís Casa e Marcos Silva. Nesta bateria o vencedor foi Ângelo Strassburger, piloto de Chapecó - SC e aspirante ao título, seguido de Roberto Oliveira. Helton não foi bem com seu carro muito instável e acabou em quarto lugar e Marcos Silva novamente com problemas terminou em sétimo. Alexandre Hirata não conseguiu largar com seu IGT8.



2ª Bateria

Para os quatro pilotos aspirantes ao título da Copa esta bateria seria decisiva. Já na primeira volta o Helton deu adeus ao título quando foi obrigado a abandonar por falta de bateria no seu rádio, talvez tenha esquecido o rádio ligado e a bateria acabou justo no início da prova.
Alexandre Hirata saiu do último lugar no grid e já na segunda volta ocupava a ponta seguido de Maurício Arruda Jr em sua segunda corrida na categoria, oriundo também da 1/10 GP. Pela forma como Hirata estava pilotando, com segurança, sem erros e muito rápido parecia que a fatura já estava liquidada mas eis que na volta 82, a menos de três minutos para o final, o diferencial traseiro do IGT8 "derreteu" e obrigando-o a abandonar. Maurício assumiu a ponta seguido de Roberto e Carlos Dalcol. Ângelo Strassburger, vencedor da primeira bateria, foi prejudicado por três apagões de seu carro, já na largada e na corrida e acabou em quinto lugar. Tivemos também a participação do Cláudio Gruber que foi bem na primeira bateria, terminando em terceiro, mas que com problemas no carro terminou esta bateria em sexto. Marcos Silva repetiu a sétima colocação da primeira bateria e só completou 43 voltas.


Com o término da segunda bateria o resultado da etapa do PR da Copa Integração foi o seguinte:


Como ficou a classificação da Copa Integração na 1/8 GT

Para o resultado final da Copa temos que considerar o resultado da etapa de SC:


Assim sendo o resultado final foi o seguinte:


O campeão da Copa Integração PR/SC 2016 na 1/8 GT foi Roberto Oliveira com Ângelo Strassburger em segundo e Helton Luís Casa em terceiro lugar. Parabéns aos pilotos participantes e aos vencedores da Copa.

1/10 GP

Na GP também tivemos a participação de oito pilotos e com a presença de dois pilotos de Santa Catarina, Renato Amaral e Renato Camargo.

Na tomada de tempo da GP é considerada a volta mais rápida que o piloto faça durante os 10 minutos de duração da classificatória. Neste critério o mais rápido foi Edson Lima, o Taxista Voador, com uma volta em 13,613, seguido de Otávio Langowski com 13,700 e Willian Capitelli com 13,731.


1ª Bateria GP

Willian Capitelli largou bem e assumiu a ponta e não largou mais até o final da bateria, parecia que estava pilotando a Mercedes do Nico Rosberg. Na perseguição estava Otávio Langowski mas que não conseguia acompanhar o ponteiro e na volta 23, quando parou para abastecer, acabou tomando uma volta do Willian. Edson Lima largou com uma volta de atraso em oitavo lugar e iniciou uma corrida de recuperação e na volta 20 já estava em terceiro, uma volta atras do Otávio e duas do líder. Mas se o Capitelli estava pilotando a Mercedes do Rosberg, o Edson estava pilotando a Mercedes do Lewis Hamilton e na volta 45, na parada para abastecimento do Otávio, assumiu a segunda colocação cruzando a linha de chegada a três voltas do Rosberg, digo Willian Capitelli. Dos oito carros apenas quatro conseguiram completar os 25 minutos da bateria, com Otávio Langowski em terceiro e Guilherme Melo em quarto lugar.


2ª Bateria GP

A segunda bateria não repetiu a primeira. Edson Lima assumiu a ponta logo nas primeiras voltas seguido de Willian Capitelli e André Franchi. Otávio Langowski com problemas no carro largou com oito voltas de atraso. O carro do André não resistiu e na volta 20 foi para o box e a terceira posição passou a ser disputada pelos pilotos Renato Camargo e Guilherme Melo. Nas voltas 36 e 37 foi a vez dos carros do Willian e Renato Camargo saírem da prova e Guilherme Melo assumiu a segunda posição. Desta vez quem pilotava a Mercedes do Lewis Hamilton foi o Otávio Langowski que terminou a bateria em terceiro lugar seguido de Renato Amaral, que largou com sete voltas de atraso, e André Franchi que retornou a pista na volta 42 e terminou em quinto lugar aos "trancos e barrancos".


Com a realização das duas baterias a etapa do PR da Copa Integração na categoria 1/10 GP ficou assim:


Como ficou a classificação da Copa Integração na 1/10 GP

Para o resultado final da Copa temos que considerar o resultado da etapa de SC:


Deste modo o resultado final da categoria 1/10 GP ficou assim:


Os critérios de desempate do regulamento estipula a maior quantidade de vitórias nas etapas, maior número de segundos lugares e assim por diante. Isso só considerando o resultado final de cada etapa e não os resultados das baterias das etapas. Como o Cichella foi o campeão da etapa catarinense e o Edson o quinto colocado acabaram empatados nos critérios de desempate também, pois o Edson ganhou a etapa paranaense e o Cichella foi o quinto colocado. Desta forma os campeões da Copa Integração 1/10 GP foram os pilotos Edson Lima e Márcio Cichella, em segundo lugar ficou Willian Capitelli e Renato Amaral em terceiro. Parabéns aos pilotos participantes e aos campeões.

1/10 EP

Apenas quatro pilotos disputaram a etapa mas três deles estavam disputando o título da Copa: Diogo Maia de Joinville-SC, Edson Lima e André Franchi, ambos de Curitiba. O estranho no ninho e que se revelou um osso duro de roer foi Otávio Langowski que fez a pole e ganhou todos os heats. Edson Lima ficou com o segundo lugar e Diogo Maia em terceiro. Os dois disputaram a segunda colocação em todos os heats, com vantagem para Edson Lima. Vejam os tempos da tomada e dos heats:

Tomada:


Como foram os heats:



Com a realização da etapa do PR, a Copa Integração na categoria 1/10 EP ficou assim:


Como ficou a classificação da Copa Integração na 1/10 EP

Para o resultado final da Copa temos que considerar o resultado da etapa de SC:


Deste modo o resultado final da categoria 1/10 EP ficou assim:


Computados os resultados das duas etapas o campeão da Copa Integração 1/10 EP foi o piloto Diogo Maia de Joinville - SC. Parabéns aos pilotos e ao campeão Diogo Maia.

Lembramos aos nossos leitores que só eram candidatos ao título da Copa Integração 2016, em todas as categorias, os pilotos que participaram das duas etapas.

A entrega dos troféus:

A etapa paranaense da Copa Integração foi um sucesso do ponto de vista da participação dos pilotos, principalmente da GT, que encheram o grid com seus carros. O ponto negativo foi a falha da diretoria da CAAR de não ter providenciado a tempo os troféus, o que empobreceu a cerimônia de premiação e frustrou os pilotos merecedores dos mesmos. A diretoria comprometeu-se a encaminhar os troféus aos pilotos ganhadores.

Parabéns, novamente, a todos os participantes e aguardamos por mais iniciativas como essa para congraçamento de praticantes do hobby.


FOTOS









                                
1 - Diogo Maia recebe o "troféu" pela terceira colocação na 1/10 EP
2 - Edson Lima recebe o "troféu" pela segunda colocação na 1/10 EP
3 - Otávio Langowski recebe o "troféu" de campeão da etapa da 1/10 EP

                               
1 - Maurício Arruda Jr recebe o "troféu" de terceiro colocado na GT
2 - Angelo Carlos Strassburger recebe o "troféu" pela segunda colocação na GT
3 - Roberto Oliveira recebe o "troféu" de campeão da etapa na 1/8 GT

                               
1- Guilherme Melo recebe o "troféu" pela terceira colocação na 1/10 GP
2 - Otávio Langowski recebe o "troféu" de segundo colocado na 1/10 GP
3 - Edson Lima recebe o "troféu" de campeão da etapa na 1/10 GP

Assistam ao vídeo da segunda bateria da GT gravado pelo piloto Helton Luis Casa:




Veja abaixo alguns LINKS Interessantes:










Por: Marco Daher

domingo, 7 de agosto de 2016

Velas - Você sabe qual usar?

Para muita gente as velas são um mistério, principalmente para os novatos no Hobby que encontram muitas dificuldades em saber como cada componente do seu modelo funciona, atrapalhando o seu aprendizado.

Vamos mostrar em breve todos os componentes e como cada um deles funciona. 

Começamos com a VELA ou GLOW PLUG(GLOW = Incandescente), um elemento importante para o desempenho de seu modelo e o uso correto vai manter o motor em bom funcionamento, evitando quebras pelo simples desconhecimento.
São muitas as VELAS ou "GLOW PLUGS" existentes no mercado de modelismo, especificamente essas são velas INCANDESCENTES, como o próprio nome diz(GLOW), diferentes das velas usadas em carros e em motores a gasolina, que são de Eletrodos. As velas ou Glow Plugs possuem inúmeros fabricantes e diversas destinações como Aero, OffRoad, OnRoad, 2 Tempos, 4Tempos, etc.  


Mas, o que é uma vela incandescente? 
A vela incandescente funciona como uma lâmpada antiga. No seu interior existe um filamento que na verdade é uma resistência, então, ao ser aplicada energia elétrica(aquecedor de velas ou GLOW) essa resistência se aquece ao ponto de ficar avermelhada e o resultado é a geração de luz e calor. O combustível que usamos em nossos modelos é muito forte e altamente volátil, sendo capaz de explodir ao menor contato com uma fonte de calor, que neste caso será a vela aquecida.
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Com a explosão do combustível mais calor é gerado e assim a cada giro do motor, a própria explosão do combustível mantém a vela "acesa" sem a necessidade de aplicar mais energia elétrica.


Qual a diferença de uma vela de eletrodo?
A vela de eletrodo não é aquecida ao ser aplicada energia elétrica, ela gera uma fagulha capaz de detonar a gasolina que estiver na câmara de combustão do motor. Essa fagulha é resultado do acúmulo de energia na bobina que, no ponto certo, a ignição eletrônica libera essa energia para a vela formando uma faísca de até 4.000v.

Uma vela pode durar bastante tempo, mas é sempre bom verificar o estado do filamento e do corpo, pois isso afetará diretamente em seu desempenho. 
Fazendo uma leitura da vela, isso mesmo, leitura, você terá noção de como está o funcionamento de seu motor, pois a vela irá mostrar o que deve ser feito para melhorar a carburação de seu modelo. 


Por: Marco Daher
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Veja nas imagens abaixo como isso funciona.


VELA 1. - CARBURAÇÃO MUITO FINA (ou POBRE)
Esta vela veio de um motor que foi ajustado com a carburação muito fina (ou pobre). A carcaça está ligeiramente manchada de óleo, mas o filamento está claramente comprimido dentro do corpo da vela, então sabemos que ficou muito quente e quase foi derretido pelo calor da combustão. Se o motor tivesse continuado a funcionar nesta condição, o filamento teria derretido e caído para a câmara de combustão. Nesse ponto, você ficaria muito feliz se ele tivesse saído do motor através da porta de exaustão; caso contrário, poderia facilmente causar algum tipo de dano bastante sério ao motor.


VELA 2. - CARBURAÇÃO NORMAL
Esta é como deve ficar uma vela com a carburação bem acertada, tendo o filamento quase que intacto e razoavelmente limpo, resultado de um motor bem afinado. A carcaça também está relativamente limpa, então, é muito difícil estragar. O filamento da vela está brilhante e ainda não foi deformado por temperaturas de combustão excessivas ou travamento hidráulico causado pelo excesso de combustível.

VELA 3. - CARBURAÇÃO MUITO GORDA (ou RICA)
Esta Vela foi tirada de um motor que tinha sido carburado com uma mistura de combustível excessivamente gorda (ou rica). Os depósitos carbonizados no corpo da vela e no filamento formaram-se porque a vela não conseguia queimar todo o combustível recebido em excesso; certamente seria difícil dar partida e acelerar ao máximo.

VELA 4. - VELA VELHA E DESGASTADA
Esta vela está mais perto do ideal, mas é antiga e pode falhar em breve. Os lubrificantes no combustível e a temperatura gerada durante a combustão provocam descoloração no corpo da vela. Observe que o filamento está relativamente limpo e com uma cor branca fosca. Isto indica uma mistura de combustível um pouco magra. Um motor com esta regulagem gera uma boa potência, mas por ser relativamente magra, se houver uma ligeira mudança no clima (temperatura ambiente) o motor irá sentir a falta de combustível e perderá a potência.


As Velas (Glow Plugs) para Automodelos são fabricadas em dois tipos: STANDARD e TURBO

VELAS STANDARD
A principal diferença é bastante visível. A vela Standard é menor e possui uma arruela de vedação para evitar que a compressão do motor escape. Além disso, a base onde o filamento da resistência está soldado é reto. Outra diferença é a rosca da vela, que neste caso é mais grossa, ou em outras palavras, as ranhuras da rosca são mais afastadas. Cada tipo de vela só encaixa em seus motores específicos, sendo assim, não tente colocar uma vela TURBO em um motor de vela STANDARD e vice-versa.
A Vela STANDARD é usada normalmente em motores de automodelos não profissionais, com baixa rotação, independente da escala, do tipo ou do tamanho do motor.
Suas numerações variam de fabricante para fabricante, mas basicamente todos utilizam uma característica que é a do ambiente então, se você está em um lugar cuja temperatura é de 40°C, a vela recomendada é a n° P3. Conforme a temperatura ambiente vai caindo, sua escolha deverá mudar. Veja as tabelas de alguns fabricantes logo abaixo, com as indicações de cada vela para cada temperatura ambiente.

VELAS TURBO
Apesar do nome, o princípio da vela TURBO é o mesmo da vela STANDARD, porém, a vedação da compressão no cabeçote do motor se dá no formato cônico do pé da vela. Este formato é para que a vela se encaixe perfeitamente na espoleta, fazendo a vedação. Um pouco maior do que a vela STANDARD em seu comprimento, ambas possuem a mesma bitola sextavada de 7mm. Essa possui uma rosca fina, suas ranhuras são mais próximas uma da outra e possuem diferentes tipos para diferentes motores, onroad e offroad.
Especificamente desenvolvidas para motores de alta performance e alta rotação, esse tipo de vela tem que segurar o tranco para trabalhar em condições adversas com o mínimo de variação possível, levando ao modelista o resultado esperado em qualquer tipo de corrida.
No que se diz respeito a numeração das velas, vale o descrito anteriormente no tópico de velas STANDARD. Escolha a vela conforme a temperatura ambiente, e não se esqueça, uma vela "quente" não é necessariamente uma vela que esquenta mais que as outras mas é a adequada para temperaturas ambientes mais quentes, o mesmo se enquadra para velas frias.

DICAS:
- Sempre que um padrão de vela for alterado em seu modelo, de P3 para P5 por exemplo, e mesmo que a temperatura ambiente, umidade do ar e pressão atmosférica sejam as mesmas, uma nova carburação deverá ser feita, afinal você mudou completamente o tipo da vela.
Veja no LINK COMO REGULAR O CARBURADOR DE MOTORES NITRO.

- Verifique com o fabricante de suas velas o gráfico de uso de Temperatura Ambiente. Abaixo temos alguns gráficos dos principais fabricantes.

Por: Marco Daher

Veja na imagem abaixo como ficam as velas instaladas nas espoletas.


Como podemos observar na imagem acima, na espoleta STANDARD uma parte da vela acaba passando para a câmara de combustão, já na espoleta TURBO a vela fica faceada com o limite do orifício de instalação da vela, proporcionando um perfeito fechamento da câmara de combustão.

Outro detalhe importante na carburação e no uso dos vários tipos de velas é que dependendo do clima, a temperatura ambiente e a umidade, influenciam muito na afinação dos motores. Você pode estar com uma carburação perfeita às 15h00 no verão, se às 15h30 o tempo fechar e chuviscar, sua carburação já será alterada e o modelo sente essa mudança imediatamente. Claro que neste caso a mudança de carburação pode ser ajustada na hora abrindo ou fechando a agulha (veremos como isso funciona na próxima postagem).

Por: Marco Daher

Veja abaixo um gráfico mostrando os tipos de vela a serem usados em diversas Temperaturas Ambientes.




 Por: Marco Daher

Veja abaixo alguns LINKS Interessantes:












Por: Marco Daher