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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

A maior Monster Truck que já vi!!!



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sábado, 13 de abril de 2019

O que me faz comprar um Automodelo Radio Controlado?

Nesta postagem analisaremos os fatores mais importantes que devemos levar em consideração para decidirmos a comprar um Automodelo Radio Controlado. 

Não confunda “Controle Remoto” com “Radio Controle” são coisas diferentes. Entenda essa diferença CLICANDO AQUI. 

1.    Quanto Dinheiro Tenho Disponível?

Primeiramente defina o quanto de dinheiro que você tem disponível e o quanto dele pretende gastar com a compra de seu Automodelo. Tenha também, mais ou menos, uma ideia da faixa de gastos que terá para manutenir o seu Hobby, afinal o orçamento não acaba só com a compra do modelo, você terá gastos eventuais como Pneus, Parafusos, Bolhas, Ferramentas, e outras coisas dependendo da categoria escolhida. Então, este ponto pode marcar diretamente que modelos podemos excluir, e quais são os que podemos estudar mais a fundo, com o objetivo de eleger o que mais se encaixa no bolso, na cabeça e no coração.

Dito isso, podemos ter as seguintes categorias de escolha, cada uma representando uma faixa maior de gastos.

  • Automodelos de BRINQUEDO(controle remoto) ou modelos básicos de Radio Controle RTR(Ready To Run) normalmente em escalas pequenas e difíceis de consertar, caso aconteça um acidente, dado a sua baixa popularidade, não compensa para as lojas do ramo manterem estoque de peças para eles.
   
  • Automodelos RTR(Ready To Run – Prontos para Uso) são encontrados em escalas 1/18, 1/16, 1/12, 1/10 e os grandões 1/8, com motores elétricos ou à combustão interna. Esses modelos vêm com um Radio Controle simples, sem muitos recursos e regulagens, motores simples com baixo desempenho, no caso dos elétricos acompanha uma bateria normalmente de NiMH(Niquel Metal Hidreto) que é obsoleta e dura muito pouco, um carregador de parede muito lento e pneus de nenhuma performance. Já nos modelos a Combustão Interna(Nitrometano - Clique AQUI), acompanha a Almotolia para abastecimento, Chaves de Vela e de Roda, um Ni-Starter ou Glow muito simples e que normalmente usa pilhas para o seu funcionamento e mais nada. Lembrando que o combustível pode custar até R$ 190,00(cento e noventa reais) o galão(3,6l), mas nesses modelos pode durar até 4 semanas de brincadeira.

  • Automodelos intermediários, com motores mais potentes, mais robustos e com a facilidade de se encontrar facilmente no mercado as suas peças de reposição, são mais indicados, devendo ser levada em consideração essa informação, caso contrário você poderá acabar tendo um modelo quebrado em casa sem poder conserta-lo.

A partir daqui já temos uma gama maior de opções para escolher modelos de diferentes escalas, mais completos, com mais opcionais, mais complexos, modulares, chegando inclusive a modelos de competição, com o detalhe de que estes modelos de competição só são vendidos desmontados, em kits, o que é muito interessante pois você acaba por conhecer por inteiro o funcionamento de seu Automodelo e poderá identificar com facilidade alguma peça que deva ser substituída. É bom lembrar que modelos Profissionais de Competição não acompanham Bolha, Pneus, Motor, Rádio e eletrônicos, devendo então o modelista optar pelo conjunto que melhor se adapte ao seu objetivo, se treino, competição ou apenas brincadeira. Neste último caso, o valor pode chegar a números muito altos, como um .12 Pro de escala 1/10 chegando a casa dos R$ 8.000,00(oito mil reais) com o Kit, Pneus, Bolhas, Motor, Eletrônicos e Radio Controle, além dos acessórios necessários para acerto de suspensão, altura, e todo o SetUp do carro. Veja a postagem "Como Configurar a Suspensão de seu Automodelo" Clicando AQUI.
  

Como podemos ver, existe uma ampla variedade de opções para todos os bolsos e a melhor opção para alguém que quer começar com os Automodelos RC é recomendável os modelos RTR Elétricos, visto que apesar de serem praticamente do mesmo valor dos a combustão, porém com a facilidade do manuseio, ou seja, ligou a bateria já sai andando, o que não ocorre com os a combustão, pois esses necessitam de um certo conhecimento em carburação. Veja as postagens nos LINKs abaixo:

Importante também é sempre lembrar do gasto posterior à compra, a manutenção do Automodelo, os gastos com pneus, bolhas, combustível(dependendo do modelo).  Em alguns casos o custo de manutenção é mínimo, já em outros pode chegar a sair bastante caro. Sendo assim, além do preço inicial do modelo, devemos optar por aquele que se adeque as nossas expectativas e ao bolso e sobre tudo em função de se o queremos usar em competições ou unicamente para, de vez em quando, passar um tempo se divertindo com os amigos de pista. 


2.    Quanto Tempo posso me dedicar ao Hobby?

Mais um ponto importante a se considerar e que pode inclinar a balança para algum tipo específico de modelo. Caso tenhamos tempo de sobra para curtirmos o Hobby, poderemos fazer acertos e aperfeiçoamentos ao nosso Automodelo, não nos importará que requeira uma manutenção maior ou que precise que se desloque até uma pista específica, já que é parte do hobby desmontar algumas partes para poder, limpar, lubrificar, modificar SetUp, alterar pneus, etc. 


Mas se o caso é que dispomos de pouco tempo, o ideal é optar por um modelo que seja o mais simples possível quanto ao aspecto manutenção, e possa ser usado sem restrições de pista ou locais específicos, sendo possível leva-lo pra casa depois da brincadeira e simplesmente coloca-lo na estante, com o mínimo de esforço possível, sem sujeira e sem tempo dedicado além do que já foi usado. O ideal, no entanto, é aprender a desmonta-lo, limpa-lo, fazer algum ajuste e depois guarda-lo, assim será possível conher o seu automodelo e ficará fácil substituir alguma peça que eventualmente quebre. É certo, também, que muitas vezes o trabalho, a família, ou as obrigações pessoais de cada um façam com que essa dedicação a mais não seja possível, portanto, pense em todos os fatores do hobby e externos.


3.    Em que Local vou Andar com meu Automodelo?

Pode parecer pouco importante, mas devemos considerar esse fator na hora de fazer nossa escolha.



Este ponto é tão importante pois definirá por definitivo qual o modelo deverá adquirir. Leve em consideração se é um lugar onde o bom tempo é constante ou é habitual que chova bastante. Se possui pista própria e ela se encontra em local próximo à sua casa, evitando assim grandes deslocamentos para andar com o modelo. Se chover de maneira frequente existe local coberto e próximo ou talvez não lhe interesse um Automodelo para uso em pistas específicas.

   

Se o tempo é bom e possui alguma pista de RC próxima, você pode ter a opção de escolher um Automodelo OnRoad ou OffRoad, e certamente encontrará várias pessoas, aficionadas do Hobby, que se encontram aos finais de semana para andarem ou até mesmo competirem juntos, o que pode inclusive lhe ajudar com dicas e informações importantes. Normalmente as pistas são gerenciadas por clubes ou associações e exigem uma pequena mensalidade para manutenção da pista, porém, nada obrigatório, mas afinal de contas você vai usar da estrutura disponibilizada e nada mais justo do que contribuir. Observe qual o modelo mais usado pelas pessoas, veja qual é o que se adéqua a você e pense na possibilidade de que, se a maioria usa um certo modelo, seria bom que também usasse, assim o seu suporte seria bem maior.
    
4.    Que Conhecimento devo ter para usar meu Automodelo?

Para os modelos básicos RTR(Ready To Run) a manutenção é mais simples, não sendo necessário muito conhecimento, desde que seja Elétrico, visto que os à Combustão exigem demais, mesmo para um iniciante, o conhecimento de carburação e esses motores Nitro são muito sensíveis e a própria mudança climática altera a carburação.  Na questão de acerto do carro, existem apenas algumas regulagens básicas de amortecedores, altura, cambagem, e óleo dos diferenciais, o que facilita muito e não se perde tempo demais em regulagens para se obter um desempenho um pouco melhor.

Para os modelos de competição, tanto os elétricos como os a combustão, exigem uma manutenção exaustiva com o fim de ter o Automodelo pronto para a próxima corrida e em nível competitivo. Então, obviamente estes modelos Profissionais de Competição exigem mais conhecimentos técnicos de acerto de SetUp e afinação de motor para que sejam capazes de extrair o máximo de desempenho do Automodelo. 

5.    Como posso Adquirir meu Automodelo?

É viável montar meu Automodelo através de REVISTAS? De tempos em tempos as editoras como Planeta Deagostini, Salvat Editora e outras mais, lançam coleções para montagem de Automodelos de Rádio Controle com um slogan como este:  “Monte seu próprio Automodelo no seu Ritmo”.

Em cada edição da revista, uma peça do Automodelo vem para que você monte pouco a pouco. No manual de montagem você encontra instruções detalhadas e ilustrações coloridas bastante explicativas sobre a montagem. Bem, o problema maior é que o preço final da coleção, quando você consegue a última peça e completa seu Automodelo, ao se colocar no papel tudo o que gastou, incluindo o tempo enorme da montagem, pasme, o valor será muito superior (e muito superior mesmo) ao preço do modelo intermediário, MUITO melhor do que o da revista, encontrado em uma loja física ou online, onde você pode, inclusive, pagar a compra em parcelas, com a vantagem de que você terá o Automodelo em suas mãos na mesma hora e terá a certeza de obter peças de reposição quando precisar, o que não acontecerá com o modelo da revista, pois as editoras não vão manter estoque de peças para que em uma eventual quebra você encontre a peça que precise, então isso deve ser levado muito em conta.

Desta forma, deixe os fascículos das revistas apenas para as coleções próprias para miniaturas estáticas, plastimodelismo, temáticas(Star Wars por exemplo), mas para Radio Controle faça o melhor, que é adquirir o seu modelo em uma loja especializada. 


Por: Marco Daher







quinta-feira, 4 de abril de 2019

Dicas e Truques - Aquecedor de velas na caixa de partida


Veja como fazer um circuito para usar a bateria da Caixa de Partida no Ni-Starter.


Já aconteceu com você de algumas vezes a bateria do aquecedor de velas descarregar e você ficar sem dar partida no Automodelo bem na primeira hora da diversão? E depois você perde um tempão para recarregar o aquecedor, seja na bateria do carro ou na tomada…

Pois bem, a ideia é montar um circuito que alimente o aquecedor de velas, sem queima-la, e que transforme os 7,4v das baterias das caixas de partida ou os 12v da bateria do seu carro ou quando você usa uma bateria de LiPo com 3 ou 4 células, em algo parecido com os 1,2V da bateria do aquecedor de velas (Ni-Starter ou Glow) ou dos 1,5v de pilhas comuns que também podem ser usadas. 

No mercado de modelismo já existem muitos produtos com esta função, e alguns já vêm com a caixa (ou mesa) de partida, porém, são caros e o Hobbysta iniciante acaba sem ter opção. Mas a ideia aqui é fornecer uma sugestão de baixo custo, de boa qualidade, de fácil montagem e que pode ser adaptado ao aquecedor que você já usa, desde que seja aquele onde se permite substituir a bateria facilmente. 


O circuito é simples, mas a montagem da placa exige um certo conhecimento de eletrônica. Mas se for complicado demais para você, peça para alguém com um pouco mais de conhecimento sobre eletrônica como seu primo, irmão, tio, vizinho, amigo, ou quem quer que seja.


Vale lembrar que o autor desse projeto, criou este circuito pensando no uso em Aeromodelos. Normalmente este circuito é montado em uma caixa de campo que possua um amperímetro, desta forma, ele adotou os resistores “RM” a fim de adaptar a corrente para a caixa de partida. No caso do Automodelismo não se costuma medir esta corrente, portanto, não há necessidade destes componentes.
Este circuito tem um projeto seguro, robusto e foi montado e testado por pessoa experiente que comprova que realmente funciona. Além disso, o circuito utiliza componentes comuns, é compacto e ajustável.
Existem muitos outros circuitos para este fim na Internet, basta você procurar por “glow plug driver”, mas muitos deles são mais complexos, alguns chegam a utilizar micros controladores programáveis o que eleva o custo e a complexidade da montagem, o que não é o intuito dessa matéria, e sim mostrar aos Hobbystas que é possível montar um circuito com essa finalidade, com pouco dinheiro e pouco conhecimento e com um retorno muito grande. Assim irá acabar com aquela história de perder um tempão no fim-de-semana com seu modelo por causa de bateria fraca do Glow. 

A Montagem
Existem diversas maneiras de se montar o circuito. O processo descrito aqui é apenas um exemplo de como pode ser feito.

A Placa de Circuito Impresso
Afim de facilitar a montagem, foi utilizada uma placa de circuito impresso padrão, também conhecida como placa universal, que já vem perfurada e com trilhas de cobre pré-definidas. Outra opção é confeccionar a placa, vai dar mais trabalho, mas o resultado é bem melhor.

Tanto a fabricação da placa de circuito como a montagem em si, a identificação dos componentes, a pinagem, etc., exigem um certo conhecimento de eletrônica, e este é o momento certo para pedir ajuda aos “universitários” citados na introdução.

Vamos utilizar um outro exemplo de placa fabricada, onde as trilhas se conectam diretamente com os componentes, cada um em seu devido lugar. O circuito pode ser considerado como um módulo (uma caixa preta) de onde saem as seguintes conexões:

2 fios para a bateria – alimentação (+) positiva e (-) negativa
2 fios para aquecedor de vela (+) positivo para o pino da vela e (-) negativo para o corpo da vela.



Montagem na Caixa de Partida (ou mesa)

Foi necessário fazer os furos na lateral da caixa de partida para os BORNES de Conexão dos Pinos Banana (positivo e negativo) e mais um furo para fixação do Potenciômetro. Uma pequena chapa de alumínio foi colocada para reforçar o trabalho. A placa de circuito pode ser fixada com Cola Quente ou com parafusos, desde que os furos não afetem as trilhas.



Vista lateral externa da caixa com o potenciômetro e os bornes já instalados.



Vista interna da caixa de partida com a chapa de alumínio instalada como reforço.


Montagem do Aquecedor de Vela

O grande desafio era substituir a bateria do aquecedor de vela. A solução encontrada foi usar uma rolha como suporte e duas arruelas de 15mm como polos da bateria.
Depois de ter escolhido a melhor rolha para o serviço, faça um ligeiro lixamento nas extremidades para que as pontas fiquem retas, assim a colocação dos fios e das arruelas ficará mais fácil e com melhor acabamento. 

 
  
Os materiais indicados para o projeto são fáceis de serem encontrados e possuem baixíssimo custo, além de serem os melhores para a finalidade pretendida. Vamos utilizar um metro e meio de Fio Paralelo Bicolor para facilitar a identificação dos polos Positivo e Negativo. Separe também duas arruelas de 15mm de diâmetro, que são ligeiramente menores que o diâmetro da rolha, e dois parafusos de rosca sem fim de 15mm.

 
       
A Rolha Plástica Emborrachada facilita a colocação dos parafusos, mas é bom ter cuidado para que não aperte demasiadamente danificando assim o aperto.

Para que a fiação seja melhor acomodada dentro do Glow e não cause muita pressão na hora de ser instalada a rolha, faça um chanfro no topo e na lateral da rolha a uma profundidade suficiente para que o fio seja bem acomodado.



Faça um furo na lateral do corpo do aquecedor, atentando-se para que o furo fique próximo ao eixo de contato com a vela e não muito próximo de sua extremidade. 





Antes de montar a rolha, atente-se para que o fio seja passado pelo buraco lateral do aquecedor antes de montar as extremidades dos fios. 



  

Com essa etapa pronta, descasque as extremidades dos fios e faça pequenas argolas, como mostra a imagem. Depois disso, estanhe as argolas para que fiquem rígidas e não se desfaçam com o manuseio dos fios, assim ficará mais fácil prende-los na rolha.




 Nesta etapa vamos prender os fios na rolha. Coloque o parafuso na arruela e a argola do fio embaixo da arruela, assim a arruela fará pressão no fio e se dará o contato elétrico, sendo o parafuso o ponto mais alto e assim fazendo o contato no polo interno do Glow. Para que a fixação dos fios fique firme e não se solte, pingue três gotas de cola de CIANOCRILATO (Super Bonder) na rosca do parafuso e aperte rapidamente no centro da rolha.

 


Instale a rolha no seu GLOW e pronto, essa etapa está terminada.



  
Pronto, agora é só partir para a construção da Placa de Circuito Impresso (PCI)

A Placa de Circuito

Este esquema eletrônico foi desenvolvido pelo Hobbysta Tony van Room. Ele levantou todos os componentes e fez vários testes, uns falharam e outros foram aprimorados. Aqui vamos apresentar o último esquema que deu certo do Tony, de 2004, e logo abaixo uma versão atualizada da placa com algumas coisas corrigidas de 2009.
Esse é o esquema de 2004.




Placa de Circuito com os Componentes Instalados



Lista de peças:
  
Todos os resistores, exceto RM, (metal-film recomendado) são de 1/8 watt (1/4 watt de carbono) e nada menos que 5% de tolerância.


C1 = 100uF/16V eletrolítico R1 = 100 Ohm, 1/2 watt 1 jack vermelho

C2 = 10nF, cerâmica R2 = 1K 1 jack preto

C3, C4 = 10nF, mica R3 = 1K 1 amperímetro, 1 a 6 - amp (dc)

Q1 = TIP42C R4 = 4K 7 1 botão para potenciômetro

Q2 = NTE123AP R5 = 750K 1 coolrib para Q1

D2 = 1N5401 RM =.2 ohm/10W

D1, D3 = 1N4002 P1 = 100K

D4 = 1N4148F aqui vai uma sugestão para um completo Painel de energia

IC1 = LM555


Algumas possíveis substituições, use sob sua conta e risco, não há garantias:

Para Q1 = TIP32C, TIP42, TIP42A (ou B), NTE332, ECG332.

Para Q2 = 2N3904, BC547, (ou A ou B), BC550, TUN Europeu.

Para D1, 3 = NTE116, ECG116, tente outros.

Para D2 = NTE5801, tente outros.

Para D4 = NTE519, ECG519, além de outros tipos de 1N4148x trabalharam.

Para IC1 = NE555 TLC555, MC1455, HC555, NTE955M, ECG955, etc.

O NTE123A não parece funcionar e não é exatamente o mesmo que o tipo de 'AP'.

O 2N2222(A) não funciona no protótipo, cria um curto circuito.
Os ECG e NTE/ECG substitutos são feitos por Sylvania (Philips).

Conexões dos Pinos



Placa de Circuito Impresso da Versão aprimorada de 2009         
  


 Para todos os componentes, os substitutos estão funcionando bem. D1 e D3 são diodos 1N4002 regular. Você pode substituir com o 1N4001 ou 1N4003. D4 (1N4148F) é um diodo de silício de comutação ultrarrápido com um prv 100V. O 1N4148 é muito comum mas funciona também.
D2 (1N5401) é um diodo de potência 3A/100V prv.

Q1 é um transistor/interruptor PNP com opção de TO-220, 6A, 80/100V, 65 watts. Não tenha medo de experimentar e não esqueça de colocar um dissipador de calor sobre o  TIP42C, isso pode ser necessário. Q2 é um transistor de NPN silício, AF/RF Amp/Driver, para a unidade Q1. Tente combinar os parâmetros de corrente/tensão tão próximo quanto possível e certifique-se de que é capaz de alimentar Q1. Tome cuidado com o transistor que você usar para Q1 ou Q2, certifique-se da orientação do Emissor, Base e Receptor. Os transistores (Q2) são sempre os emissores. Lembre-se, Q2, como mencionado anteriormente, deve ser um alimentador tipo transistor (ou perto disso) em ordem para que possa fornecer a corrente suficiente para Q1.

Todo esse circuito faz com que a corrente seja controlada de forma suficiente para  (através de P1) manter uma vela acesa sob várias condições.
No que diz respeito ao valor de R5 750K, é bom combinar diferentes resistores para obter esse valor. Foram usados dois resistores 1 M 5 em paralelo. Funciona bem! Assim como 680K + 6M 8 (754K).

O temporizador CMOS, MC1455P, pode ser substituído pelo LM ou NE555 e são compatíveis pino a pino. A versão CMOS usa menos energia e sua tensão de funcionamento é de 2-18 volts contra o regular 555 que vai de 4.5-18 volts. Por outro lado, o MC1455P não é tão resistente como o 555. O medidor de amperes não é obrigatório, mas caso queira instalar, vai do seu gosto, mas não é necessário e aqui não vamos utiliza-lo. 

Quando uma vela for conectada ela funcionará como um interruptor LIGA/DESLIGA para o circuito de alimentação, Q2 é ativado e alimenta Q1, que por sua vez fornece energia suficiente para acender a vela que terá sua incandescência ajustada pelo potenciómetro P1. C2, C3, C4 são os capacitores de filtragem enquanto C1 mantém a tensão sobre a vela constante. Diodos D1/D3 são diodos de bloqueio impedindo o sinal de realimentação.


  
Testes
Montagem pronta:

Para testar, basta inserir uma vela no aquecedor e começar a ajustar o potenciômetro. Não é necessário ligar nenhuma chave, já que o circuito se desliga sem a carga da vela.
  
O circuito funciona com tensões de 8 a 16 V, por isso não há problema se for conectado a duas baterias de 7,2V da caixa, que dá 14,4V.
Uma dica para as primeiras tentativas: Para dar partida no automodelo pela primeira vez com esse circuito, deixe o potenciômetro no mínimo, se o motor não pegar na primeira tentativa, aumente a intensidade no potenciômetro até a metade do curso total. Tente novamente. Se ainda não pegar, aumentar a intensidade gradativamente até pegar. Ao funcionar, diminua gradativamente a cada partida até encontrar o ponto ideal. 
Na prática, já aconteceu de o motor não pegar dando a impressão que ele estava afogando, mas foi só aumentar a intensidade no potenciômetro que o motor funcionou.

Para outras caixas e outros aquecedores não deve haver muita diferença, vai de cada um adequar a placa dentro da caixa numa posição que melhor convier, só não esqueça de que existem partes móveis lá dentro como polias, correias, além do interruptor que aciona o motor e que a fiação deve ficar longe destas partes. 
Alguém pode sugerir fixar os fios diretamente dentro do aquecedor sem ter que usar a rolha como suporte, mas a ideia é mantê-lo o mais “original” possível, ou seja, a qualquer momento se retira o cabo e a rolha e coloca-se uma bateria novamente e ele volta a ser como era antes, só ficará o furo, que não influi em nada. 
Com uma variação de 8 a 16v de entrada, com tempo de pulso mínimo de 50uS, repetição do tempo em min = 10mS (100Hz), ciclo = 0,5% e tempo de pulso máximo = 1000uS, 9mS (111Hz), ciclo = 11%, tudo funciona perfeitamente.

A PCI(Placa de Circuito Impresso) não foi feita levando-se em consideração o menor tamanho possível, com 72mm x 50mm ela poderia ser menor do que a apresentada aqui, porém temos bastante espaço nas caixas de partida testadas.  
Foi testado um Power Panel 100 da ROBBE para comparação, e o resultado foi bastante satisfatório: 

Tempo de pulso mínimo = 55uS, tempo de repetição em min = 7mS (142Hz), ciclo = 0.78%
Tempo de pulso máximo = 1200uS,
Repetição de tempo em max = 8mS (125Hz ), Ciclo de dyty = 15% 
A mesma vela foi usada e ajustada à mesma potência, mas o Robbe usa 750mA em 12v assim a eficiência é muito mais baixa, além de ser muito instável que, para diminuir a oscilação, foi instalado um capacitor de 1000uF no polo Positivo da bateria.

Por: Marco Daher

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